domingo, 2 de agosto de 2009

Brincadeiras

Brincar, jogar ... todo mundo gosta!! São atividades muito importantes para todos, crianças e adultos. Mas, até para brincarmos ou jogarmos, devemos respeitar algumas regras para que tudo corra bem. Já pensou se cada um pudesse fazer aquilo que bem entendesse durante o jogo. Seria uma baderna, não seria?

Além de seguir as regras, é importante que durante a maioria dos jogos saibamos trabalhar em equipe, isto é, trabalhar com cooperação.
Cooperação e competição. Estão aí duas características do jogo que nós nem sempre paramos pra pensar. A maioria dos jogos que conhecemos envolve competição, ou seja, um jogador ou uma equipe contra outra, onde ao final normalmente uma sai vitoriosa e a outra derrotada.

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Crianças jogando na aula de Educação Física
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Mas cadê a cooperação nessa história? Nem todos os jogos envolvem cooperação, mas com certeza, em todos os jogos coletivos as equipes que souberem jogar de forma cooperativa (cada um procurando fazer a sua parte e ajudar os demais) estarão levando uma grande vantagem contra aquelas que jogam “cada um por si”.

Voltando a falar da competição, tão importante, ou mais do que vencer um jogo é saber competir de forma <*linkt ética*>. Mas como seria isso?
Para que nós possamos jogar, é necessário que exista um adversário. É preciso entender que o adversário não é um inimigo a ser batido, mas sim um companheiro necessário para a existência do jogo.

Vocês já ouviram falar de “fair play”? Esta palavra, de origem inglesa tem o significado de “jogo limpo”, e neste sentido é importante aprendermos a respeitar nossos adversários nas competições. Em primeiro lugar, como já vimos, porque ele é fundamental para a existência do jogo (na maioria dos jogos que conhecemos ninguém joga sozinho), e também, porque quando jogamos na rua, em casa, no clube ou na escola, aquele que é nosso adversário hoje será nosso companheiro amanhã.
É preciso entender que quando vencemos ou perdemos no jogo devemos ter adignidade de não menosprezar, ofender, humilhar ou “tirar sarro” de nossos adversários.

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Quadro "Jogos infantis" do pintor Pieter Bruegel
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Tem gente que pensa que jogo é igual em qualquer lugar, mas não é bem assim... As brincadeiras costumam variar conforme a região, mas mantêm sua essência, sua forma e sua poesia. O aspecto que mais se altera é a letra das canções e o próprio nome dos jogos.
O mesmo jogo que se chama barra-bandeira em Pernambuco tem o nome de rouba-bandeira ou pique-bandeira em São Paulo, salva-bandeira em Florianópolis, bandeirinha em Belém e vitória em Diamantina.

Os jogos admitem uma flexibilidade de regras, espaços, participantes, tempo, etc., ou seja, as regras podem ser modificadas do jeito que vocês preferirem. O mais importante é que as regras, uma vez definidas coletivamente, sejam respeitadas e levadas a sério, pois deste modo nós estaremos vivendo e aprendendo a jogar...


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